Prova emocionante em Mônaco. Difícil de ler isso todos os dias, ou anos nesse caso específico, porém, é exatamente isso o que foi lido e dito em diversas partes do mundo do motorsport.
Boa parte dessa emoção veio ainda no sábado com a pole position de Nico Rosberg. Com grande volta o piloto alemão garantiu a volta mais rápida até então o que lhe garantia a pole provisória, a questão é que, dentre outros pilotos, seu companheiro de equipe e principal rival pelo titulo da presente temporada, ainda tinha sua última volta a ser completada, foi quando Nico errou e causou a bandeira amarela que veio a impedir de Lewis marca-se sua volta rápida. Muito se foi falado ao redor do relacionamento entre os dois, tendo o Inglês inclusive dito que eles “não eram amigos”. Por mais que houvesse outros pontos a serem observados na corrida, era impossível não estar atento para esse duelo.
A corrida como um todo foi marcada, além do contato mais do que direto entre os dois pilotos da Mercedes, pelas inúmeras reviravoltas acontecidas, seja por erros ou por acidentes. Os incidentes envolvendo Sebastian Vettel – que com problemas no turbo abandonou a prova – e Kimi Raikkonen – que precisou de três paradas para finalizar a prova, uma normal, uma por conte e consequente pneu furado com uma Marussia e o outros ponto um acidente onde ficou preso no guardrail – devem ser destacados aqui.
Inúmeros acontecimento, além dos já citados acima, como o abandono do Russo Kvyat, quebra de motores de Bottas e Vergne, acidentes de Gutierrez, dentre outros, causarão reviravoltas inesperadas, como os primeiros pontos para uma equipe nanica em quatro temporadas. A Marussia, e mais precisamente, Julis Bianchi, foram responsáveis por este feito. Resultado merecido para uma turma que mesmo com as dificuldades continuaram a trabalhar e tentar evoluis consistentemente.
No final, Rosberg sobressaiu-se a Hamiton, que diz ter guiado a parte final da corrida usando apenas um olho por causa de detritos que o atingiram. Alonso bateu, o azarado, Raikkonen e Ricciardo, mais uma vez, bateu Vettel. Porém o mais importante neste final de semana foi o legado deixado para as próximas corridas do certame. Lewis, ainda muito mordido com a situação de sábado, não vai deixar barato e partira com tudo que dispões para cima de Rosbeg, novo líder do campeonato, no Canadá. Raikkonen andou na frente de Alonso nas duas últimas provas, mas não conseguiu concluir a prova com este patamar, porém mostra que vem livrando-se dos problemas apresentados no início da temporada. Na RedBull Vettel, estranhamente, mostra-se não tão incomodado quanto esperava-se com o desempenho superior de Daniel, é difícil dizer como será o final da temporada, mas com o histócico de boas evoluções mostradas pelo alemão durante o ano em todas as temporadas por ele disputadas até aqui, deixam claro que a atual situação dentro da equipe Austríaca pode, e tende, mudar.
É esperar e ver porque para um campeonato que começou com tantas críticas como o deste ano, a imprevisibilidade do segundo pelotão, e agora com essa “guerra interna” na Mercedes do primeiro pelotão também, tendem a manter as coisas aquecidas.